O CLQ, por meio do Canto do Livre Querer, procura sensibilizar e incentivar atitudes solidárias dos alunos. Pela quarta vez consecutiva, a Oficina de Música, oferecida aos alunos do Ensino Fundamental II, encerra suas atividades semestrais com alegres apresentações em entidades assistenciais. Desta vez, a entidade escolhida foi o Centro de Reabilitação de Piracicaba.
Um grupo de alunos do 6º ao 9º anos, acompanhados e orientados pela professora de música Gisele Vicino e pelo professor Douglas Simões, participaram de uma integração musical com crianças e adolescentes da Instituição.
Primeiramente, os anfitriões, regidos pela musicista da entidade, Beatriz Scatinburgo, apresentaram uma banda, seguida por um coral. As duas apresentações ficaram marcadas pela alegria e pela empolgação do grupo, que contagiou a todos.
Depois, os alunos do CLQ cantaram as músicas “Certos Amigos Expresso Rural”, “Não Quero Dinheiro” (Tim Maia) e, interagindo, com o coral da instituição, a versão brasileira da “Família Addams”. Finalizando o encontro, cantaram, em conjunto, a música “Zaqueu”.
Foi a primeira vez que esse grupo de alunos do CLQ esteve no Centro de Reabilitação e, em seus semblantes, a emoção ficou estampada. Emocionados, eles relataram: “Percebi que preciso dar mais valor ao que tenho. A gente sempre quer mais, enquanto eles, com pouco, são as pessoas mais alegres que já vi”, disse Marcos S. Tayar. “Percebi que a gente não valoriza tudo que tem, mas eles se alegram com o pouco que lhes cabe, mostrando-se contentes, felizes mesmo”, disse Rafaela C. Marchetto. “A gente tem tudo e ainda reclama, faz tudo com a maior preguiça e eles fazem as coisas com a maior boa vontade. Foi bom conhecê-los para dar mais valor às pessoas”, contou Gabriela de C. N. Maffezoli, com os olhos marejados. “A gente percebe que o mundo deles é totalmente diferente do nosso, porque eles não têm malícia, não têm maldade. Há tantas pessoas querendo o mal neste mundo e eles são do bem, receberam a gente com muito carinho. Abraçaram-nos e foi muito bom, pois demonstram o amor que têm, sem preconceitos e de uma forma muito pessoal”, falou Lais F. Vetori. Marcos finalizou, bastante emocionado: “Sinto que, hoje, algo mudou em minha vida, a minha forma de pensar e, posso dizer, até de viver. Eles simplesmente me mostraram um lado bom de valorizar a vida, pois são unidos, alegres.”
Agradecemos, ao Centro de Reabilitação, a calorosa recepção aos alunos da Oficina de Música do CLQ, bem como os momentos preciosos de alegria e confraternização.
