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Oficinas de Body Art e Pintura em 3D

Oficinas de Body Art e Pintura em 3D

Em maio, os alunos do Ensino Médio e do Ensino Fundamental II puderam participar de oficinas de Arte, com a professora Ingrid Bôer Benetti. Duas técnicas foram utilizadas para a confecção dos trabalhos, que se reportaram aos estudos realizados nos Projetos Vida: a body art e a pintura em 3D. O resultado: belíssimas e expressivas obras.

No Ensino Médio, a Oficina de "body art", ou arte do corpo, (uma vertente da arte contemporânea que toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos trabalhos) foi intitulada, poeticamente, de "Flores que voam", nome inspirado no slogan do Borboletário de Campos do Jordão. Como ilustração para essa técnica, foram utilizadas espécies de orquídeas do cerrado, já que o tema dos Projetos Vida do segundo ano é o cerrado brasileiro. Em duplas, as alunas que participaram da oficina selecionaram as espécies a representar na própria pele, na parte do corpo escolhida por elas para funcionar como uma tela. Para completar o trabalho, a professora Ingrid fez, destacando o rosto das meninas, maquiagem cenográfica e bem iluminada. Para salientar a pintura sobre a pele e a do rosto, tecidos pretos cobriram o restante dos corpos e um pano preto compôs o fundo do cenário. O trabalho fotográfico foi feito pela professora, cuja iluminação (luz de estúdio) foi fraca e amarelada, apta a criar o desejado clima de mistério pelos contrastes de luz e sombra, enfatizando somente o alvo pretendido.

"A maioria das meninas ficou muito à vontade com o trabalho, o que facilitou capturar, através da câmera fotográfica, a essência perfumada e delicada de uma borboleta. A borboleta transforma a energia solar em força motriz para se locomover e o néctar das frutas para se alimentar ", comentou Ingrid.

Já a oficina do 9º ano do Ensino Fundamental envolveu pinturas barrocas em dois trabalhos. Inicialmente, os alunos fizeram foto interpretações, tendo, como referência, o renomado fotógrafo australiano Bill Gekas, que compôs uma série fotográfica, inspirada nos retratos dos "velhos mestres", como Rembrandt, Vermeer e Rafael, usando a própria filha como modelo. Para imitar as obras antigas, feitas a óleo, Gekas utilizou figurinos de época, cenários meticulosamente montados e técnicas apuradas de iluminação. Os alunos, em um cenário previamente preparado, com iluminação e figurinos adequados, foram fotografados interpretando, como fez a filha de Gekas, obras famosas. Num segundo momento, foram pintados, com pincéis e tinta especial para a pele, em um trabalho de pintura 3D, cujo objetivo foi criar, a partir de um processo fotográfico, a ilusão de tratar-se de um quadro.

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