O Espaço Pipa, Associação da Síndrome de Down de Piracicaba, completou, em junho, trinta e três anos de trabalhos de apoio ao desenvolvimento das pessoas portadoras da síndrome.
A convite da diretora da instituição, Fabiane Gomes de Oliveira, os alunos da Oficina de Música do CLQ, coordenada pela professora Gisele Viccino, fizeram uma apresentação musical para as crianças e os jovens, com o intuito de comemorar o aniversário da Associação. A coordenadora do Espaço Pipa, Euclídia Maria Fioravante, esteve no Colégio onde fez, pessoalmente, o convite aos alunos do CLQ, explicando-lhes o que é a Sindrome de Down e qual o trabalho realizado com seus portadores.
A Oficina de Música tem feito, nos últimos anos, o encerramento do semestre, ou do ano, apresentando-se em instituições. Já estiveram, diversas vezes, na Casa Bonsai e no Lar Betel, ambas de atendimento a idosos.
Acompanhados pelo prof. Douglas Simões, coordenador do Canto do Livre Querer (trabalhos voluntários) e pelos professores João Braga e Gisele Viccino, os 34 alunos, dos 6º e 7º anos, participantes da Oficina de Música, estiveram no Espaço Pipa, no dia 21 de junho, para a apresentação musical, quando conheceram e interagiram com as crianças e os jovens da instituição.
Os alunos apresentaram seis canções, sob a regência da professora Gisele, e contaram também com a participação musical do prof. Douglas. Todos ficaram muito sensibilizados e felizes com a visita e os alunos expressaram o desejo de voltar outras vezes. Na oportunidade, presentearam a instituição com um piano infantil, cedido pela ex-funcionária Maria Angélica Baptista.
“O Espaço Pipa é um lugar incrível! As crianças são muito lindas, simpáticas, amorosas e felizes. Eu me emocionei muito quando carreguei um bebê com meu nome, mal consegui cantar, pois fiquei com nó na garganta. Vi o professor de Educação Física (João Braga) e várias outras pessoas se emocionarem também. Adorei a participação do projeto "Cãopanheiro, que promove a interação das crianças com os cães. Foi muito legal passar um tempo com essas crianças lindas e ver o quanto elas são especiais", testemunhou Helena Bergara Capucim, do 6º B.
"Ter ido ao Espaço Pipa foi inesquecível, uma valiosa lição de vida. Acho muito legal esse trabalho de solidariedade, o meu primeiro com o CLQ. Fiquei impressionada de ver como as crianças são alegres, divertidas e espertas", relatou Gabriela Kuerche, do 7º A.
"A apresentação e visita dos alunos do CLQ foi muito boa, pois está de acordo com a nossa filosofia de inclusão. O fato do CLQ estimular e promover no trabalho voluntário a interação dos alunos com outras realidades, contribui para a inclusão. Durante a visita os alunos do CLQ puderam ver que as pessoas com Síndrome de Down são pessoas comuns e como todos precisam manter boas relações sociais. Essa interação foi riquíssima, pois todos se divertiram e passaram bons momentos juntos. Os alunos do CLQ saíram daquí falando que tinham feito amigos. Pensamos em continuar esse trabalho com o CLQ para aproximarmos essas crianças", comentou Euclídia Maria Fioravante, coordenadora do Espaço Pipa.
