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Alunos aprendem e divertem-se em Paraty e Ubatuba

Alunos aprendem e divertem-se em Paraty e Ubatuba
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Neste ano, a viagem do Projeto Vida do 7º ano, que aconteceu no período de 30 de março a 3 de abril, teve, em parte, alteração no roteiro com novidades, muito bem aproveitadas pelos alunos. As professoras Ângela Palma, de Ciências, e Ísis Sanfins Schweter, de História, acompanharam os alunos, orientando-os nas observações e nos estudos.
Chegando a Ubatuba, conheceram o Aquário, onde observaram várias espécies de peixes e de animais de água doce e salgada, tanto da região quanto da Amazônia. No Aquário, atrações como os pinguins, encantam a todos, assim como o tanque com ouriços, estrelas do mar e outras espécies, que os visitantes podem tocar, se quiserem.
Ainda em Ubatuba, visitaram o Projeto Tamar, um centro de preservação de diversas espécies de tartarugas marinhas do litoral brasileiro. Observaram a tartaruga albina, a qual, devido a sua cor, é facilmente predada no ambiente.
Hospedados em Paraty, durante os outros dois dias da viagem, fizeram um passeio de escuna ao Saco do Mamanguá. Lá, divididos em grupos, remaram pelo rio que deságua no mar para observar diferentes espécies de mangue, sua fauna característica e também para apreciar a beleza do local. Ainda no Saco do Mamanguá, visitaram uma reserva onde vive uma comunidade caiçara. Além do contato com a comunidade para conhecer sua cultura, seu meio de sobrevivência e seus costumes, participaram de uma oficina de confecção de barcos artesanais. Almoçaram na reserva e fizeram a trilha do manguezal. Entre as atividades desse passeio, destaca-se uma análise, feita pelos alunos, da salinidade da água coletada em três pontos, uma de dentro do rio, outra na foz do rio e a outra do meio do mar, caracterizando a região do manguezal.
Estiveram também na Praia de Paraty Mirim, para conhecer a restinga. Fizeram análise das plantas do local utilizando uma técnica de quadrantes, usada pelas universidades. Analisaram quadrantes mais próximos e mais afastados da praia para observar a biodiversidade do local.
“A viagem foi muito legal, por estar com os amigos e por aprender os conteúdos que o Colégio propõe. Eu gostei mais do manguezal e de ter andado por ele. Visitamos a comunidade caiçara, almoçamos lá e gostei da comida típica deles, como as farofas de sururu e de banana. Lá, confeccionamos um barco de madeira”, contou Rafaela Camolesi Marchetto, 7º C.
Outro passeio foi o tour histórico por Paraty. Receberam informações sobre a história da cidade, como a religiosidade, as igrejas e também sobre a preservação da arquitetura colonial, já que esta, no século XVIII, serviu como porto para o escoamento do ouro; com a decadência desse comércio e com a construção da rodovia, ficou praticamente isolada do contexto econômico do país, fato que contribuiu para a sua conservação. Perceberam, também, que a cidade se desenvolveu em uma região de manguezal, entre dois rios.
As viagens de estudo do meio sempre empolgam os alunos, pois, além de todo aprendizado que proporcionam, constituem momentos de convívio e de interação entre eles. É comum os professores perceberem a desenvoltura e o comportamento diferenciado dos alunos, em especial, após a viagem. Nessa ida a Paraty, chamaram a atenção a alegria e a espontaneidade do aluno coreano, Hweonmin Hwang, do 7º B, que, como ele mesmo falou em depoimento, é outra pessoa após a viagem. A convivência estreitou a relação que tinha com os colegas de classe e professores, pois sentiu-se acolhido e isso o deixou mais desinibido, inclusive para fazer novas amizades e, posteriormente, mais participativo.
Hweonmin Hwang, do 7º B, chegou ao Brasil em 2013. Em 2015, participou das viagens de estudo, mas, neste ano, foi diferente, pois os alunos permanecem mais de um dia no local. “Foi muito boa a viagem, pela convivência com os amigos e pelos novos aprendizados. O que mais chamou minha atenção foi o manguezal, o primeiro que vi na vida. Achei interessante também o costão rochoso, a mata de restinga e o centro histórico de Paraty. Essa viagem me fez mudar, sinto-me mais à vontade e isso está sendo muito bom, tanto é que tenho vontade de voltar, de tão bom que foi ficar com os meus amigos, e de tão bonitos os lugares novos que conhecemos; me senti muito bem". E completou: “Tudo que aprendi em sala de aula vi durante a viagem e gostei muito de aprender no meio da natureza; foi uma experiência nova e muito legal.”

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