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Simulação Interna Luiz de Queiroz

Simulação Interna Luiz de Queiroz

A SILQ — Simulação Interna Luiz de Queiroz —, programa desenvolvido, há nove anos, com os alunos do Ensino Médio do CLQ, tem, como objetivo, simular os processos de tomada de decisão nos principais foros de debates da ONU — Organização das Nações Unidas.

Articulada pelos próprios alunos, com o apoio do Colégio, a cada ano, temas diferentes e polêmicos são abordados em debates que imitam o ambiente diplomático internacional. Esses temas levam os participantes a pesquisar sobre o assunto, de forma multidisciplinar, municiando-se para defender seu ponto de vista, ou o de quem representa, envolvendo, não somente o assunto abordado, como também questões históricas, geográficas, políticas e culturais, entre outras.

Envolvidos nessa rica atividade de aprendizado, os participantes, cuja inscrição é voluntária, desenvolvem também a retórica, a criatividade, a responsabilidade e aprendem a elaborar estratégias e a defender ideias.

Neste ano, a SILQ registrou novo recorde de participação: aproximadamente 120 alunos dividiram-se em três fóruns para discutir: “Recursos Naturais e Energia”, “Crise na Eurásia” e “II Guerra Mundial”. A SILQ, que aconteceu entre os dias 8 e 12 de junho, apresentou duas palestras em sua abertura, a primeira sobre Recursos Naturais e Energia, ministrada pelos professores de História e Geografia, respectivamente, José Daniel Batista e Robson Felisbino, que explanaram sobre os assuntos a debater nesse fórum, como a questão da Antártida, a disputa do tratado do Ártico, além dos problemas com a energia atômica, em especial o Projeto Nuclear Iraniano. A segunda envolveu os professores de História e Filosofia, Luiz Henrique Guércio, Ulisses Rios e Tatiana C. Gerardini, que abordaram a crise na Europa e seus reflexos, em especial a atual situação econômica da Grécia, os critérios básicos do tratado de Maastricht (Tratado que criou a União Europeia), o terrorismo, principalmente do grupo Boko Haram e do Estado Islâmico, além da II Guerra Mundial, com foco no Tribunal de Nuremberg, assunto em pauta devido aos 70 anos do fim dessa Guerra Mundial.

“Em nosso fórum, debatemos mais sobre o Ártico e sobre o Projeto Nuclear Iraniano. Foi muito bom, pois até aqueles que representavam países sem muito a ver com essa questão começaram a conversar sobre o assunto com os aliados. Conseguimos chegar ao acordo em quatro tópicos que discutimos: Cop 21, a disputa do Ártico, o Projeto Nuclear Iraniano e o tratado da Antártida”, contou a aluna Ana Maria Sanjuan Rodrigues, uma das diretoras desse fórum.

Silvia Helena Planard e Pedro B de Moraes, diretores do comitê da II Guerra, comentam que o foco das discussões foi a pós-guerra propriamente dito, em especial, o Julgamento de Nuremberg, quando se julgaram os alemães e, ampliando a ideia inicial, também se julgaram os crimes de guerra dos aliados. “Debatemos também sobre a criação do estado de Israel, do qual participaram intensamente os países da Liga Árabe, a Alemanha e os Estados Unidos. Nosso intuito foi reconstruir a história do que se fez à época: o tratado de Israel, para evitar guerras de demarcação territorial, atentando-se ao que foi determinado pela ONU. Entramos num consenso fictício para mudar a história”, disseram eles.

“Escolhemos os principais temas como crise econômica da Grécia, o conflito com a Alemanha, o terrorismo, a crise da imigração, a mais atual hoje, o separatismo do Curdistão e também a questão do Conselho da Ucrânia. Foram assuntos variados, mas conseguimos discutir todos e chegar a acordos em praticamente todos, mesmo na questão da Rússia e da Ucrânia, mais complicada. Escolhemos a Crise na Eurásia, pois possibilitou que debatêssemos vários assuntos”, disse Vitor F. Orsini e Giulia M. C. S. de Freitasw, também diretores de comitê.

É importante salientar que, nas simulações, os comitês podem, ou não, chegar aos mesmos acordos das decisões reais.

O CLQ oferece toda a infraestrutura necessária para que a SILQ possa se desenvolver, bem como, disponibiliza professores para sanar dúvidas e acompanhar os debates. Além disso, ofereceram-se duas oficinas aos participantes: a primeira de “Expressão Oral”, com o coordenador Eduardo Francini, cujo objetivo foi desenvolver a capacidade oratória dos participantes; a segunda, sobre técnicas de redação jornalística, pela assessora de imprensa do Colégio, Eliane Zaidan, para os alunos do comitê de imprensa.

O CLQ cumprimenta os diretores da SILQ pelas excelentes organização e condução dos trabalhos, além dos demais participantes, pela dedicação e pelo sério comprometimento com as atividades propostas durante o evento. Parabéns!

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