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SILQ 2019 debate violência, geração de energia e desastres ambientais

SILQ 2019 debate violência, geração de energia e desastres ambientais

Decidir por uma nação é uma tarefa muito difícil, em especial quando isso pode afetar positiva ou negativamente o seu e os outros países. Representar um país em grandes conferências e assembleias da ONU - Organização das Nações Unidas para discutir, defender posições e tomar decisões é a experiência que os alunos do Ensino Médio anualmente têm com a realização da SILQ - Simulação Interna Luiz de Queiroz - atividade educacional que coloca os participantes em discussões sobre assuntos relevantes para a humanidade, por meio de simulações de grandes fóruns.
Esse ano, a realização da SILQ-2019 aconteceu entre os dias 20 e 24 de maio, quando os comitês discutiram os temas: Humanas - “Diversidade e Violência no Mundo Globalizado” e Biológicas - “Geração de Energia e Desastres Ambientais”.
A abertura contou com palestras. Em Biológicas, dos professores Robson Felisbino, Gregório A. Meneghetti Matheus, e como convidado especial, do professor doutor Weber Antonio Neves do Amaral, do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP, que discorreram sobre fontes de energias renováveis e não renováveis, geopolítica, perspectivas ambientais e sustentabilidade. Em Humanas os professores Luis Henrique dos S. Guercio e Tatiana C. Gerardini exploraram as possíveis relações entre diversidade, violência e o mundo globalizado, possibilitando, no final, perguntas para serem debatidas.
De forma dinâmica e envolvente, nesses cinco dias, os alunos foram convidados a lidar com resoluções de conflitos e negociações diplomáticas, proporcionando uma experiência única para defender posições históricas, elaborar estratégias, decidir problemas humanitários, desenvolvendo habilidades como retórica, argu-mentação, liderança, trabalho em grupo, cidadania, entre outras. Vale salientar que a SILQ é organizada pelos alunos, representados por um grupo de diretores de comitês. Durante as simulações vários subtemas são debatidos pelos alunos-delegados, representantes de países, mediados por alunos-diretores, com coberturas jornalísticas, pelos alunos-repórteres. Ao final da SILQ, cada comitê estabelece um acordo mundial final, que pode ou não ser fiel ao da realidade.
O engajamento dos alunos é grande, cada um em sua tarefa, procura pesquisar, estudar, debater para defender os princípios e a política do país que representam. Com o mesmo empenho, os jornalistas ficam atentos e ao final produzem um jornal diário com os assuntos e fatos mais relevantes ocorridos no dia.
Thiago Henrique Gonzales de Oliveira, da 3ª série, desempenhou muito bem sua função, repre-sentando o Jornal da União Soviética "Izvestia". Ele conta: "Esta foi a primeira vez que participei da SILQ, uma vez que ano passado não consegui uma vaga. Posso afirmar que me surpreendi com a qualidade e organização das discussões. Além disso, visto que participei como jornalista, também pude ter uma noção do difícil trabalho de escrever um jornal, e do sentimento gratificante de vê-lo impresso na mão dos leitores. Enfim, só tenho a agradecer pela oportunidade e dizer que esses dias, que para alguns pode parecer uma 'semana de estudos perdida', valeu muito a pena".
Parabenizamos os alunos participantes pelo comprometimento e desenvoltura na realização da XIII SILQ.

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