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Minha Experiência no Petar

Minha Experiência no Petar

pela aluna Sofia Spers

O Parque Estadual do Alto Ribeira - PETAR -, localizado no Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, foi o ambiente explorado pelos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental, entre os dias 28 e 31 de março, para pesquisas do ecossistema das cavernas, já que a região conta com centenas delas em uma da maiores áreas de Mata Atlântica do Brasil.
Os aspectos geográficos, econômicos, socias e históricos do local puderam ser observados e as características peculiares das cavernas, como a formação de espeleotemas como estalactites, estalagmites, cortinas etc, bem como a fauna que habita esses locais, como aracnídeos, morcegos e outros.
Esse ano, os alunos tiveram a oportunidade de participar de quatro oficinas do campo primitivo: de produção e evolução do fogo; de confecção de instrumentos primitivos; de coleta e sobrevivência na mata e de aplicação dos instrumentos primitivos. A professora Ângela Palma conta “Foi muito interessante e os alunos ficaram bem envolvidos e curiosos, puseram a mão na massa, fizeram os instrumentos com materiais que coletaram na mata e depois o utilizaram. O local é mágico. Todos gostaram muito.”

Minha experiência no PETAR
Por Sofia Elias Spers

Na abertura da CLQuíadas já me empolguei ao assistir o vídeo sobre a turma que foi na viagem ao Petar no ano passado. Estava bem ansiosa, pois nunca tinha conhecido uma caverna antes. E foi surpreendente.
O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira é considerado uma das Unidades de Conservação mais importantes do mundo. Abriga a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil e mais de 300 cavernas. Ou seja, foi um lugar de natureza exuberante, beleza preservada e experiências únicas.
Fomos todos muito bem assistidos pelos monitores. Além do apoio da equipe na viagem, os profissionais que moram por lá nos receberam em cada atividade de forma especial, porque demonstraram que amam o que fazem e se dedicam ao lugar e aos visitantes.
Já no primeiro dia, após almoço de boas-vindas no hotel, fizemos o primeiro passeio na Reserva Betary, que preserva 60 hectares de Mata Atlântica. Lá conhecemos cogumelos bioluminescentes, por exemplo. E nessa experiência de conhecer sobre fauna e flora, experimentei uma flor comestível.
Nos próximos dias conhecemos cavernas de diferentes graus de emoção, pois oferecem vários níveis de desafios. Há desde cavernas com enormes rios, com escaladas, mergulhos e outras mais turísticas, com escadas, passarelas e pontes. A equipe se empenhou para que eu participasse de tudo.
A Caverna de Santana, por exemplo, é a maior do estado de São Paulo, com mais de 8 km de extensão e me deixou impressionada imediatamente. Conhecemos as esta-lagmites, estalactites, colunas, torres, velas, helectites, cortinas, etc. Todos os dias foram feitos passeios com guias e muita segurança. A cada ponto tivemos histórias sobre a natureza, sobre o local e muita informação sobre as formações diferentes.
Para fechar com chave de ouro, tivemos atividades ao ar livre, o “boia-cross” que mais gostei, porque ao mesmo tempo que é uma atividade aquática de aventura, o dia estava muito lindo e pudemos aproveitar a diversidade da mata e em especial a água cristalina do lugar. Descemos em câmaras com equipamentos de segurança, como capacete e colete.
Foi uma viagem de conhecimento, aventura, informação e beleza. Espero voltar um dia. Agradeço a todos que fizeram parte desta experiência.

 

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