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6º ano - Viagens de Estudos - A Água doce do planeta

6º ano - Viagens de Estudos - A Água doce do planeta

Nada melhor do que iniciar o estudo prático do meio na própria cidade para compreender a importância do Rio Piracicaba e receber várias informações sobre o aspectos históricos da cidade. Para isso, os alunos do 6º ano estiveram, no dia 24 de abril, no bairro de Monte Alegre, onde fizeram um resgate da história, das atividades econômicas, da mão de obra ali utilizada, tanto a escrava, como a dos imigrantes que vieram trabalhar na lavoura de cana-de-açúcar da região. Na Casa do Povoador, marco da cidade, receberam informações sobre o fundador e de como o surgimento da cidade está relacionado ao rio. Conversaram, ainda, sobre a importância do Engenho Central.
Finalizando o “tour”, estiveram na comunidade tiroleza de Santa Olímpia, que além de fazer parte da história da cidade, é uma comunidade que preza muito pela sustentabilidade, já que estão recuperando as nascentes do bairro, possuem 100% de esgoto tratado e dão grande importância para a água.
Nos dias 28 e 29 de maio estiveram em Barra Bonita, Torrinha e Brotas, acompanhados pela professora Ângela C. Costola. Em Barra Bonita observaram o Rio Tietê com a água limpa, pois nesse local, o médio Tietê, as águas já passaram pelo processo de autodepuração, desaguando límpida no Paraná. Ali, conheceram uma hidrovia, receberam informações sobre as utilidades dos rios no Brasil, como a produção de energia elétrica, viram o aproveitamento das margens, algumas partes preservadas, com a mata ciliar e outras exploradas para o cultivo de cana-de-açúcar e participaram de uma eclusagem para entender o seu funcionamento.
Pedro Pessoto Galina, 6º C, comenta "Vi muitas coisas legais que eu nunca tinha visto, como o Rio Tietê não poluído e paisagens de natureza preservada, como floresta sem ter sido desmatada. Na eclusa fiquei impressionado, pois eu nunca tinha visto um barco mudar de nível e se igualar a outro nível de água. Foi muito interessante."
Em Torrinha, conheceram o relevo de cuesta e o relevo da depressão periférica. Viram uma transição de bioma da Mata Atlântica e do Cerrado, uma região que está sobre o aquífero Guarani e o processo de erosão que o rio provoca na formação do relevo de cuesta.
Em Brotas, jantaram numa pizzaria e depois, para descontrair, brincaram muito à noite. No dia seguinte foram para a Fazenda Sinhá Ruth, um centro de ecoturismo, local onde passa o Rio Jacaré Pepira. Assistiram a uma palestra sobre o rio, foz, nascente, utilização econômica, entre elas, a produção de energia elétrica, a pesca, o lazer e o turismo. Depois, nadaram na cachoeira São Sebastião e fizeram uma atividade de montagem de jangada, com a qual navegaram pela represa do Jacaré Pepira.
Fizeram audição dos cantos e barulhos dos passarinhos, do vento, das águas, das árvores e, após participarem de uma aula sobre cartografia, o uso de mapas topográficos e bússola, exploraram a mata utilizando as aprendizagens adquiridas para localizar pontos marcados.
"Estamos estudando a água doce e o relevo de cuesta e na viagem aprendi bastante sobre água, poluição e relevo. A atividade de cartografia foi muito legal e bem diferente. Foi divertido ficar uma noite lá. Participamos de várias atividades legais. Acho que ver pessoalmente o que estamos estudando facilita muito e nos estimula a deixar a natureza mais bonita, ao preservá-la. Acho que voltei mais maduro, pois aprendi muitas coisas”, finaliza o aluno.

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